Durante quase 34 anos da minha vida, eu tinha a plena convicção de que sabia falar. Inicialmente, a noção de que sabia falar como qualquer outro comum mortal sem qualquer necessidade especial a nível da fala, a seguir a uma palestra feita a um público de 40 pessoas passei a ter a “certeza” que sabia falar em público.

Entretanto, tive a oportunidade de ouro de ouvir falar de Coaching Vocal, e em específico de uma profissional de excelência Inês Moura, passado algum tempo consegui ser enquadrado na sua ocupada agenda e, foi aí que descobri que o facto de emitir sons com algum sentido não significava que eu sabia falar.

Sou muito grato a todas as sessões que fizemos, nas quais aprendi coisas tão triviais e interessantes como: o facto de mudar a posição dos meus pés mudar a minha voz; as cruciais técnicas de descanso da voz; o aquecimento pré evento e o relaxe pós evento (coisas “chatas”) que garantem tornar a minha carreira mais durável; a organização da mensagem para ter enquadramento; a geografia do palco para maior impacto na passagem da mensagem; as alterações de volume e tom de voz consoante o momento e objetivo da mensagem. Quem diria que falar era tão interessante. O coaching vocal, com a Inês Moura, é uma viagem que não tem fim, apesar de que após das primeiras três sessões já nos sentimos pequenos especialistas, pois notamos o quanto não sabíamos. Não porque ela te mostre isso com alguma vaidade, mas pelo amor que ela tem pelo tema e interesse que manifesta em continuar a estudar sobre o mesmo. Obrigado Ines por me ensinares a falar e mais ainda a comunicar.